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Opinião

A lição Italiana

Salvini: “Entre estar sentado à mesa a participar na divisão dos 200 mil milhões ou ficar à janela a ver, prefiro estar dentro.” Di Maio: “Não estou para ficar a ver os outros a gastar os 200 mil mihões.” Todos querem a popularidade da bazuca e alguma gorjeta para a clientela. E escolheram um não eleito e “primus inter pares” da burocracia da UE, onde se decide alguma coisa. Mas um governo que junta todos deixa o país sem plano B. Parece uma saída, mas é o beco a que as nossas democracias chegaram

Não quero refrear com cinismo o entusiasmo com o governo de salvação nacional de Mário Draghi, que uniu quase todos os partidos italianos. Mas Salvini explicou ao que vem: “Entre estar sentado à mesa a participar na divisão dos 200 mil milhões ou ficar à janela a ver, prefiro estar dentro.” E Luigi Di Maio, do 5 Estrelas, também: Não estou para ficar a ver os outros a gastar os 200 mil mihões.” Quanto à “salvação nacional”, estamos conversados. Depois do desgaste da pandemia, todos desejam a popularidade da bazuca e alguma gorjeta para a clientela. O Euromilhões já fez o primeiro excêntrico: “Estamos de mãos, pés, coração e cérebro na Europa”, disse um Salvini que ainda na semana passada era eurocético. Tem o primeiro lugar de intenções de voto nas sondagens para segurar.

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