Mexam-se, diz ele [Draghi], façam orçamentos que aumentem o investimento, que expandam a procura agregada, que subam os salários e pensões
Precisamos de política orçamental expansiva, grita Mario Draghi. O tempo está a escassear, acrescenta. Os Governos europeus ignoram-no solenemente, com a exceção, a ver se se confirma, de uma vaga promessa do novo Governo de Madrid e de uma tentativa, logo abandonada, pelo Governo italiano. Quanto ao português, quer ser um orgulhoso bom aluno, como seria de esperar. O problema do Orçamento do Estado para 2020 é mesmo este: propõe uma política económica restritiva. É certo que, a contragosto, aceitou medidas expansivas em negociações na 25ª hora. E continua com um dilema, a gestão da restrição ou da correção social está na mão de um ministro que se vai embora.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt