Segunda portuguesa encontrada morta na sequência dos ataques do Hamas, há mais luso-israelitas desaparecidos
Mais uma portuguesa morreu na sequência dos ataques do Hamas
ADAM GRAY
A luso-israelita tinha 22 anos, e, tal como a cidadã portuguesa de 25 anos encontrada morta há algumas horas, também participava num festival perto da fronteira com a Faixa de Gaza. Ministro dos Negócios Estrangeiros fala em “mais luso-israelitas desaparecidos”
Dorin Atias, de 22 anos, foi encontrada morta na sequência dos ataques do Hamas contra Israel, desencadeados no sábado. De acordo com a SIC Notícias, trata-se da segunda cidadã portuguesa que morre na ofensiva do grupo palestiniano. As duas jovens, de 22 e de 25 anos, estiveram desaparecidas até os seus corpos terem sido encontrados.
A notícia foi avançada pelo correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman, a quem a mãe da jovem ligou a confirmar o óbito. No entanto, a informação ainda não foi corroborada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português.
“Não houve, até ao momento, informação oficial por parte das autoridades israelitas” da confirmação da segunda morte, “pelo que o MNE acompanha a situação, procurando confirmar as informações veiculadas”, informou o Ministério numa resposta enviada ao Expresso.
Dorin Atias participava no festival de celebração da paz e da união, numa localidade perto da Faixa de Gaza a atacada pelo Hamas, com mais três mil pessoas. A identificação do corpo da jovem terá demorado mais tempo devido ao ataque com granada de que foi alvo, tendo sido necessário recorrer a um teste de ADN.
Como afirmou esta manhã o ministro dos Negócios Estrangeiros português, há “mais quatro luso-israelitas desaparecidos”. No entanto, esta informação foi dada ainda antes da notícia do segundo óbito, não sendo imediatamente claro quantos cidadãos portugueses estão ainda desaparecidos.
Esta manhã aterraram em Lisboa, no aeródromo militar de Figo Maduro, 152 cidadãos repatriados de Israel. Segundo João Gomes Cravinho, ainda há “cerca de dois mil portugueses nas listas consulares, contudo esses por enquanto não manifestaram vontade de regressar a Portugal”, acrescentou.
Notícia atualizada às 16h30 com a informação prestada pelo MNE