EUA

O caso da mosca no debate Mike Pence vs. Kamala Harris

Uma mosca pousou na cabeça do vice-presidente Mike Pence no debate entre os candidatos a número dois, esta quarta-feira, em Salt Lake City, EUA
Uma mosca pousou na cabeça do vice-presidente Mike Pence no debate entre os candidatos a número dois, esta quarta-feira, em Salt Lake City, EUA
ERIC BARADAT

Eleições nos EUA. No debate desta quarta-feira não houve momentos realmente surpreendentes, mas uma mosca que pousou durante vários minutos no cabelo imaculadamente branco do atual vice-presidente tornou-se uma das protagonistas da noite

Luís M. Faria

Jornalista

A mosca que pousou no cabelo imaculadamente branco do vice-presidente Mike Pence durante o debate de quarta-feira deu origem uma onda de reações nas redes sociais. Os apresentadores dos programas de fim de serão nos EUA também se meteram no assunto. Stephen Colbert, por exemplo, notou que a mosca ficou na cabeça de Pence durante dois minutos (aparentemente, sem ele reparar), o que, diz, é muito mais tempo do que aquele em que Donald Trump consegue prestar atenção ao seu número dois.

Num debate geralmente brando, pelo menos comparado com o da semana passada entre os dois candidatos à presidência, a mosca acabou por gerar bastantes comentários. Outros comentadores focaram-se na história das moscas em debates presidenciais e mesmo em entrevistas. Hillary foi ela própria vitima de uma mosca persistente durante um debate em tempos e o mesmo aconteceu com Michael Bloomberg, o bilionário que tentou conseguir a nomeação para candidato democrata este ano.

Já o então presidente Barack Obama também enfrentou a irritação de uma mosca, mas com melhores resultados. Durante uma entrevista, Obama assinalou a presença e a insistência do inseto na sua pessoa antes de o apanhar com uma palmada certeira - dada, literalmente, com mão de mestre.

Quanto ao resultado do debate, uma sondagem da CNN realizada logo a seguir deu um resultado semelhante ao da efetuada depois do duelo Trump-Biden da semana passada, com Harris a receber 60% das aprovações. Resultados persistentes mas eventualmente fugitivos, como a mosca.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate