As pessoas como pilar fulcral no desenvolvimento sustentável das empresas
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A responsabilidade social é o tema do mais recente workshop do Acelerador de Sustentabilidade, uma iniciativa dirigida às empresas portuguesas, promovida pelo Expresso e pelo BPI
O Acelerador de Sustentabilidade realiza - em 2023 - mais 6 sessões de formação. Cada uma delas tem um tema distinto, sendo que cinco deles já foram publicados e podem ser consultados abaixo:
A sessão que fecha o ciclo e que hoje divulgamos, dedicada à responsabilidade social, foi orientada pelos seguintes formadores:
Luis Veiga Martins, CSO da Nova School of Business and Economics
Ana Costa, Sustainability and Blue Economy Lead da Beta-i
Acelerador de Sustentabilidade: Responsabilidade Social
Saiba quais são os pontos-chave sobre este assunto e o que podem as empresas começar já a fazer:
Em 2050, estima-se que a população mundial ronde os 10 biliões de cidadãos, o que gera um impacto ao nível das pessoas, levando a uma “necessária e acrescida atenção por parte das Nações Unidas, dos governos, dos países, da administração pública, mas também das empresas”, lembra Luis Veiga Martins, CSO da Nova School of Business and Economics;
Nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) as pessoas têm um papel central;
O Pacto Ecológico Europeu e os ODS estão entre as principais iniciativas internacionais que estão a ajudar a impulsionar a transformação da economia global;
A iniciativa PRI (Principles for Responsible Investment) promove o trabalho conjunto dos investidores com vista ao cumprimento de seis princípios, onde as questões sociais se englobam assentes nos seguintes pilares: diversidade, equidade e inclusão, direitos humanos e trabalho digno;
Ao abrigo da diretiva de sustentabilidade corporativa da Europa, as empresas são obrigadas a identificar, prevenir, pôr termo ou atenuar os impactos negativos das suas atividades nos direitos humanos e no ambiente;
O foco no social potencia e acelera a jornada de sustentabilidade das organizações;
Entre outras vantagens, as empresas com foco nas pessoas têm mais probabilidade de ser um empregador de eleição tanto para os novos como para os atuais trabalhadores; têm melhores notações de crédito; a satisfação dos colaboradores está positivamente correlacionada com a rentabilidade dos accionistas;
“O impacto social de uma organização pode ser visto, quer na componente das equipas internas, quer das comunidades que envolvem as organizações ou até mesmo na sociedade em geral”, diz Ana Costa, Sustainability and Blue Economy Lead da Beta-i;
A formação, o grau de satisfação das equipas e a saúde mental são exemplos para os quais já existem startups que têm soluções prontas a ser implementadas ao nível interno das empresas;
A Sana Labs é uma plataforma é uma plataforma de conhecimento que permite que a formação nos procedimentos internos seja feita de forma adequada a cada trabalhador;
A Winningtemp é uma plataforma de engajamento de equipas internas que permite avaliar a performance das equipas, entre outras coisas;
A Kindology é uma empresa portuguesa com uma solução que permite acompanhar a saúde mental das equipas em várias vertentes como é o caso do apoio psicológico;
A Too God to Go é um ótimo exemplo que como se pode impactar positivamente as comunidades envolventes;
Por último, a Treedom é uma startup que permite que os colaboradores acompanhem de forma responsável e interessada as compensações de carbono que fazem, tendo acesso a florestas digitais onde se pode acompanhar - em tempo real - as árvores e os agricultores a quem a compensação de carbono beneficia.
O Acelerador de Sustentabilidade é uma iniciativa do Expresso e do BPI que consiste na realização de sessões de formação (workshops online) onde se apresentam estratégias, conselhos e passos para descarbonizar e ter um negócio sustentável, dentro daquilo que são os objetivos europeus e mundiais.