Transportes

Lufthansa reduz prejuízo para 467 milhões de euros no primeiro trimestre

Foto: Lufthansa
Foto: Lufthansa

Entre janeiro e março o grupo aéreo alemão perdeu 467 milhões de euros, um prejuízo 20% menor do que o registado no mesmo período do ano passado

O grupo Lufthansa, intervencionado pelo Estado alemão, registou um prejuízo de 467 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, uma melhoria de 20% em relação às perdas do mesmo período do ano passado (prejuízo de 584 milhões de euros), segundo os dados divulgados esta quarta-feira.

Os dados presentes no documento mostram que o grupo aéreo alemão Lufthansa - um dos candidatos à privatização da TAP - viu as receitas crescerem 40%, para 7 mil milhões de euros.

A ajudar ao aumento das receitas está toda a atividade ao longo do primeiro trimestre: foram realizados quase 186 mil voos, transportando cerca de 21,6 mil passageiros, com uma capacidade média de quase 80%. Ou seja, são mais 37% de voos, mais 64% de passageiros e mais 14,3 pontos percentuais de capacidade em relação ao mesmo período de 2022.

Contudo, também as despesas subiram (33%), para 7,9 mil milhões de euros, devido ao crescimento do negócio, mas também à inflação. A maioria das despesas foram em “materiais e serviços” (4,3 mil milhões de euros) e em pessoal (1,9 mil milhões de euros).

Apesar da elevada despesa com pessoal - o grupo detinha, no final de março, 112,3 mil trabalhadores (mais 8% que em março de 2022) - a Lufthansa anunciou, em novembro, que iria contratar 20 mil trabalhadores na Europa e pretendia que o número total de trabalhadores passasse os 115 mil no final do ano.

Para o resto do ano o grupo espera um contínuo aumento da procura, assim como da capacidade. Adicionalmente, espera melhorias “significativas” nos resultados, mas sem oferecer um número concreto para tal previsão.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt

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