Economia

Lufthansa quer contratar 20.000 trabalhadores na Europa

Foto: Lufthansa
Foto: Lufthansa

A Lufthansa lançou uma campanha para recrutar 20 mil trabalhadores na Europa. Técnicos, especialistas informáticos, juristas, pilotos e pessoal de cabine são os perfis mais procurados

O grupo aéreo Lufthansa lançou esta segunda-feira, 21 de novembro, uma campanha para recrutar 20.000 trabalhadores na Europa, num contexto de forte recuperação do tráfego aéreo e de escassez de pessoal no setor.

A Lufthansa "recruta 20.000 novos colaboradores" de diversas profissões na Alemanha, Áustria, Suíça e Bélgica, indicou o grupo em comunicado.

Os profissionais mais procurados são "técnicos, especialistas informáticos, juristas, pilotos e pessoal de cabine", de acordo com o texto.

Uma parte da oferta de emprego é criação de novos postos de trabalho e o resto é a substituição de trabalhadores que deixaram o grupo, disse à AFP um porta-voz.

Segundo números divulgados recentemente, a Lufthansa tinha 108.000 trabalhadores no fim de setembro e pretende que esse número passe para 115.000 em finais de 2023, ou seja menos do que os 138.000 funcionários que o grupo tinha no fim de 2019, antes da crise causada pela pandemia de covid-19.

Para esta oferta de emprego, o grupo aéreo vai lançar uma campanha de comunicação "na imprensa, na rádio, online e em todas as redes sociais" para chegar aos candidatos.

Como todo o setor da aviação, a Lufthansa tem sido confrontada com falta de pessoal, dado que muitos funcionários deixaram o setor durante e após a pandemia.

A empresa alemã eliminou 30.000 postos de trabalho entre 2020 e 2021, devido à crise sanitária.

Mas o grupo, que detém as companhias Austrian, Swiss, Eurowings e Brussels Airlines, tem recuperado, beneficiando da forte retoma das viagens aéreas verificada nos últimos meses e em novembro assegurou "ter deixado a pandemia para trás".

No segundo trimestre, a empresa registou um lucro líquido pela primeira vez em mais de dois anos.

Em meados de setembro, o Estado alemão vendeu todas as participações que ainda tinha na Lufthansa, depois de ter ficado com 20% da companhia em 2020 no âmbito de um plano de resgate de 9 mil milhões de euros durante a crise sanitária.

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