Trabalho

Nova vaga de despedimentos na Amazon vai deixar 9000 pessoas sem emprego

Nova vaga de despedimentos na Amazon vai deixar 9000 pessoas sem emprego
Nathan Stirk/Getty Images

A Amazon vai despedir mais 9000 pessoas, o que eleva para cerca de 27.000 o número total de trabalhadores que serão afetados pela reestruturação da empresa, mas ainda pode haver mais despedimentos

A Amazon vai voltar a despedir. Desta vez mais de 9000 pessoas serão visadas numa ‘onda’ de despedimentos que serão feitos durante as próximas semanas, segundo revelou o presidente executivo (CEO), Andy Jassy, num comunicado interno esta segunda-feira.

A decisão da empresa vai ao encontro dos objetivos de redução de custos e teve em conta a incerteza económico do momento atual.

“Estou a escrever-vos para partilhar que planeamos eliminar cerca de 9000 trabalhos nas próximas semanas” lê-se no comunicado interno. “Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais racionais nos nossos custos e no quadro de pessoal”, justificou o CEO.

Assim, o número total de trabalhadores que serão afetados pela reestruturação da empresa (entre os já despedidos e os que ainda serão despedidos) ascende a cerca de 27.000. Já em novembro de 2022 a Amazon tinha anunciado o corte de 10.000 pessoas, número que se elevou para 18.000 em janeiro.

Os despedimentos estão a anunciados de forma faseada pois, segundo o CEO, “nem todas as equipas terminaram as suas análises no final do outono”. Por esse motivo, não se apressou o despedimento de pessoas que, eventualmente, não seriam despedidas. Mas há equipas que ainda não terminaram a sua avaliação, o que significa que mais despedimentos podem estar para vir na tecnológica norte-americana.

Já várias tecnológicas anunciaram despedimentos, mas poucas anunciaram duas rondas de cortes. A Meta, dona do Facebook e Instagram, foi uma delas que na semana passada revelou que iria despedir mais 10.000 trabalhadores e anular 5000 ofertas de emprego que já estavam publicadas, após ter anunciado, também em novembro, que ia despedir 11.000 pessoas.

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