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Sistema financeiro

A história do primeiro cartel no sector financeiro em Portugal: os almoços, os gestores arguidos e como quase tudo ruiu

Nuno Cunha Rodrigues substituiu Margarida Matos Rosa na Autoridade da Concorrência
Nuno Cunha Rodrigues substituiu Margarida Matos Rosa na Autoridade da Concorrência
NUNO FOX

Cartel dos seguros começou com 54 milhões de euros em coimas, mas só foram pagos 12 milhões, pelo grupo Fidelidade; as que seguiram para tribunal foram todas anuladas em primeira instância. Sentença veio seis anos após o início da investigação, pouco depois da queda do GES

Muitos sorrisos, abraços e palavras de satisfação pela vitória encheram a sala do Tribunal de Santarém na passada segunda-feira, quando a juíza Mariana Machado deu por não provada a participação da Lusitania e da Zurich, bem como quatro ex-administradores e diretores das companhias seguradoras, num cartel.

Os próprios visados estavam na sala, e a emoção era visível. Para trás, ficavam cerca de seis anos de investigações, de uma condenação e até de dificuldades na candidatura a cargos. Agora veio a absolvição. Do outro lado, as representantes da Autoridade da Concorrência (AdC) eram os rostos da derrota judicial.

Foi a 24 de abril de 2023 que o Tribunal da Concorrência decidiu que o cartel dos seguros, na parte que foi a tribunal, afinal, não existiu. A sessão em que se deu a leitura da sentença começou pelas 14h00, pouco depois de almoço. E muito deste caso está ligado a… almoços.

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