
Em três episódios apenas, “The Continental: From The World of John Wick” leva-nos a uma Nova Iorque hiperbólica dos anos 70 onde um jovem Winston Scott toma posse do hotel dos assassinos onde matar é proibido. O produtor dos filmes explica-nos como
Em três episódios apenas, “The Continental: From The World of John Wick” leva-nos a uma Nova Iorque hiperbólica dos anos 70 onde um jovem Winston Scott toma posse do hotel dos assassinos onde matar é proibido. O produtor dos filmes explica-nos como
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S obre a qualidade do pequeno-almoço ou o conforto dos quartos do The Continental pouco sabemos, mas ao fim de quatro filmes “John Wick” (2014) as regras do hotel — que é um santuário de assassinos a soldo numa Nova Iorque que parece saída de uma novela gráfica néon-noir — estão já mais do que empinadas. Esta é a mais importante: “negócio” algum pode ser aqui tratado. Ou seja, matar é proibido no hotel dos assassinos. A personagem de Keanu Reeves — o letal, implacável e sempre impecável John Wick — quebrou a regra na sequela (2017) e arcou com as consequências até ao mais recente “John Wick 4”, de março deste ano.
O hotel é um dos pilares desse universo, como também o é o homem que o gere, o carismático e igualmente enigmático Winston Scott (Ian McShane). Tanto o é que a Thunder Road Films, produtora fundada por Basil Iwanyk, lançou entretanto “The Continental: From The World of John Wick”. É uma prequela em formato minissérie, disponível na Amazon Prime, que acompanha o percurso do jovem Winston Scott (Colin Woodell) no submundo da Nova Iorque dos anos 70, um período sem lei inspirado, em parte, no cinema da época, como explica ao Expresso Basil Iwanyk: “Criámos uma Nova Iorque hiper-realista e exagerada a partir de filmes como ‘Serpico’, ‘Fort Apache the Bronx’ e ‘The French Connection’, com elementos do universo ‘John Wick’, e talvez alguns néons a mais.”
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