
Rian Johnson, realizador de “Glass Onion” acha que o crime pode ser muito divertido e criou “Poker Face”, protagonizado por Natasha Lyonne, detetora de mentiras humana perseguida pela morte alheia. Mas a mesma jogada já cansa… No SkyShowtime
Rian Johnson, realizador de “Glass Onion” acha que o crime pode ser muito divertido e criou “Poker Face”, protagonizado por Natasha Lyonne, detetora de mentiras humana perseguida pela morte alheia. Mas a mesma jogada já cansa… No SkyShowtime
José Paiva Capucho
Depois de “Breaking Bad”, mais ninguém quis saber do Novo México ou de Albuquerque. Walter White deixou uma marca demasiado grande nas séries de ficção mundiais para alguém sequer arriscar a atravessar-se no seu caminho. O problema é que depois veio “Better Call Saul”, um spin-off para muitos melhor do que o original e, afinal, a América esquecida dos casinos, dos rednecks, dos votantes de Trump, seres malditos desprezados pela sociedade cosmopolita de Nova Iorque, ainda tinha razão de existir na televisão. Eis que aparece Ryan Johnson, o senhor responsável por um dos recentes fenómenos cinematográficos de crime, “Glass Onion” (Netflix), a piscar o olho a “Crime, Disse Ela” ou a “Poirot”, em que o sui generis detetive privado Benoit Blanc (Daniel Craig) se diverte a desvendar os podres dos suspeitos. Os seus filmes voltam a mostrar que o crime pode puxar o espectador para um “Cluedo” sem sair do sofá, como se até a pior das consequências do ser humano, a morte, pudesse ser um momento de entretenimento.
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