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Os Diários de Cannes. “O Agente Secreto” vem do Brasil e já é um dos campeões do festival

“Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho
“Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho

Em Cannes o cinema brasileiro volta a mostrar-se fortíssimo com “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho”, filme que vai beneficiar do furacão “Ainda Estou Aqui”. Wagner Moura é sublime em novo mergulho no Brasil da Ditadura Militar. Já tem distribuição assegurada em Portugal

Olha-se para as “poules” dos críticos franceses e há um filme que bate todos os outros com o símbolo da Palma de Ouro, o equivalente às cinco estrelas. Esse filme vem do Brasil e chama-se “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, uma história de espiões e repressão no Recife de 1977, ano de “pirraça” num país governado na ditadura. Um thriller de cinéfilo para cinéfilos, até agora o melhor filme da competição.

O protagonista é Marcelo, um especialista em tecnologia de pouco mais de 40 anos, homem em fuga na ditadura brasileira. Refugia-se numa comunidade de clandestinos no Recife durante a semana do carnaval, também para recuperar o filho, mas cedo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio não violento que ele procura. No seu encalço estão dois matadores contratados para o liquidar.

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