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Cultura

Na Festival de Berlim, a audiência ainda não deixou o divã do psicanalista

Rose Byrne em “If I Had Legs I'd Kick You”, da norte-americana Mary Bronstein
Rose Byrne em “If I Had Legs I'd Kick You”, da norte-americana Mary Bronstein
Logan White
Há traumas por todos os lados nesta 75ª edição da Berlinale. O festival está repleto de gente magoada a nível psicológico e a maternidade deixou feridas profundas

É escusado esperar de festivais de cinema internacionais com a dimensão da Berlinale um fio condutor, uma linha temática que possa ter favorecido alguns filmes em detrimento de outros. E contudo, à medida que o concurso avança e completa a sua primeira metade, agora que estão vistos 10 dos 19 concorrentes ao Urso de Ouro que Berlim anunciará este sábado, abre-se a dúvida. Esta competição está cheia de traumas por sanar, de filmes em que o mal vem de dentro, de fraturas interiores. A maioria delas está associada à figura materna. Na presença ou na ausência, a maternidade domina e assombra. Dizer-lhe adeus é quase missão impossível. Mas os filmes tardam a responder aos conflitos que evocam.

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