Taghi Rahmani não vê a mulher, prémio Nobel da Paz em 2023, há 12 anos. "Todos os dias acordo a pensar nela", diz
O jornalista e escritor iraniano exilado em Paris esteve em Lisboa para divulgar o livro da mulher, Narges Mohammadi. Ela, que em 2023 recebeu o Nobel da Paz desde a prisão de Evin, em Teerão, documentou no livro “Tortura Branca” o confinamento solitário em espaços exíguos a que as prisioneiras são sujeitas. A enfrentar mais 11 anos de cadeia, e sem ver os filhos há nove, não desiste. “Ela tem uma energia infinita”, diz o marido, em conversa com o Expresso em Lisboa