Cultura

Ministra da Cultura completa nomeações na área do património

Tomada de posse do 24 governo. Dalila Rodrigues.
Tomada de posse do 24 governo. Dalila Rodrigues.
Nuno Fox

O Conselho de Ministros desta sexta-feira aprovou os nomes dos responsáveis que completam as administrações da Museus e Monumentos de Portugal e do Património Cultural. E confirma que Dalila Rodrigues “devolveu” Pedro Sobrado ao Porto e ao Teatro de São João

Um comunicado do Ministério da Cultura, divulgado esta sexta-feira, informa que foram aprovadas em Conselho de Ministros, as nomeações dos conselhos de administração da Museus e Monumentos de Portugal (MMP) e do Teatro Nacional de São João para o triénio 2024-2026.

Na MMP confirma-se a nomeação de Alexandre Pais, ex-diretor do Museu Nacional do Azulejo como o novo presidente do conselho de administração, e anuncia-se que terá como vogais Esmeralda Paupério, até agora diretora de espaços da Museus e Monumentos de Portugal, e Sónia Teixeira, que desde 2021 desempenhava o cargo de vogal do conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II.

Ainda na área do património, o Ministério da Cultura anunciou a nomeação dos dois vice-presidentes do conselho diretivo do Património Cultural, que serão Ana Catarina Sousa, ex-subdiretora-geral do património entre 2012 e 2013, e Ângelo Silveira, que foi chefe da Divisão de Apoio Técnico na Direção Regional de Monumentos de Lisboa da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, entre 2005 e 2007. Nomes que vêm se juntar a João Soalheiro - que dirigiu a Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, de 2009 a 2012 e que já tinha sido anunciado como presidente do instituto público, sediado no Porto.

Fica confirmada também a informação de que o atual presidente do conselho de administração da MMP, Pedro Sobrado, vai assumir a presidência do conselho de administração do Teatro Nacional de São João, no Porto. Para acompanhá-lo como vogais terá Cláudia Leite, que foi administradora executiva do Theatro Circo de Braga entre 2013 e 2023 e estava na administração da MMP, e Nuno Mouro, que também sai da MMP, onde desempenhava o cargo de diretor de Tecnologias.

O comunicado do Ministério da Cultura nada avança sobre o destino dos responsáveis cessantes, nomeadamente sobre João carlos dos Santos, ex-presidente do Património Cultural e que recentemente se viu envolvido na polémica com a saída do país da pintura “Descida da Cruz”, de Domingos Sequeira. O episódio foi classificado pelo ex-ministro da Cultura como uma “lamentável falha dos serviços” e a perda só não se concretizou porque a obra-prima do século XIX foi adquirida pela família Pedro Pinto, encontrando-se exposta no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

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