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"O fascismo não acabou. Está em hibernação e pode ressurgir com novo rosto": Beatrice Salvioni convoca essa Itália no seu primeiro romance

"O fascismo não acabou. Está em hibernação e pode ressurgir com novo rosto": Beatrice Salvioni convoca essa Itália no seu primeiro romance

“A Malnascida”, acabado de sair em Portugal, já se tornou no fenómeno literário do momento. Traduzido para 32 línguas, fala do que é ser mulher num tempo que a reduzia ao mínimo possível. Mas fala também do presente, como disse a autora de 28 anos ao Expresso

Aos 28 anos, Beatrice Salvioni escreveu um romance que poderia ter décadas. Chama-se “A Malnascida”, acaba de sair em Portugal pela Alfaguara e é um dos maiores estrondos literários do momento, traduzido para 32 línguas. A autora, natural de Monza, no norte de Itália, fala de um “pequeno milagre”, um livro que aborda a situação da mulher durante o fascismo através da amizade entre duas raparigas.

Quantos anos tinha quando escreveu este livro?

Tinha 26. Tecnicamente, foi o meu projeto final da Scuola Holden, que é uma das mais importantes escolas de escrita criativa, sediada em Turim. Frequentei-a entre 2019 e 2021. No fim, era pedido um trabalho e os melhores eram selecionados para serem apresentados perante um auditório, no que eles chamam de “Portas Abertas”. Convidam agentes literários e pessoas que trabalham na área editorial. Nessa altura, eu tinha acabado o primeiro rascunho do meu romance, e conheci muita gente, em especial a minha agente, Carmen Prestia, que ficou entusiasmada e ‘tomou conta’ do livro. E foi a responsável pelo pequeno milagre que aconteceu com ele.

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