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Cultura

Festival de Veneza: as estrelas estão em greve, mas não faltam filmes para ver

 Alberto Barbera, diretor artístico do Festival de Veneza
Alberto Barbera, diretor artístico do Festival de Veneza
ETTORE FERRARI

De David Fincher a Yorgos Lanthimos , sem esquecer os polémicos Woody Allen e Roman Polanski, o Festival de Veneza promete apresentar algumas das obras cinematográficas mais aguardadas dos próximos meses. Começou esta quarta-feira, com uma programação onde não faltam biopics e a habitual dose reforçada de filmes italianos

Festival de Veneza: as estrelas estão em greve, mas não faltam filmes para ver

Jorge Leitão Ramos

Crítico de Cinema

A menos que a greve decretada pela Screen Actors Guild se resolvesse até à noite de abertura — algo altamente improvável e que até esta quarta-feira não se concretizou —, já era expectável que a passadeira vermelha do Festival de Veneza não visse vedetas americanas a desfilar diante dos fotógrafos e das câmaras de televisão, nem os jornalistas tivessem a possibilidade de as entrevistar. Com efeito, a greve não define apenas paragem de trabalho em filmagens, mas também em todas as restantes atividades ligadas ao labor dos atores de que a presença promocional em festivais e os contactos com a imprensa fazem, contratualmente, parte.

Foi assim que o conflito laboral em curso fez parar as rodagens agendadas, ao mesmo tempo provocando adiamentos na estreia de filmes já acabados, mas que os distribuidores consideram arriscado entregar ao público sem a presença das vedetas nas campanhas de lançamento. Por isso Veneza perdeu o seu filme de abertura — “Challengers”, de Luca Guadagnino — cuja estreia foi adiada para abril de 2024, considerando os produtores prematura e desadequada uma presença na Mostra sem o glamour das estrelas.

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