Cultura

13 museus unidos a Norte para dar voz à arte contemporânea

Região Norte e 13 museus e centros de arte vão constituir a RPAC – Norte (Rede Portuguesa de Arte Contemporânea), iniciativa promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte, com o apoio do Turismo do Porto e Norte de Portugal e das autarquias locais

Unidos pela arte, 13 dos mais visitados centros museológicos do norte do país vão criar, a partir deste mês, a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC-Norte), projeto que além das próprias instituições envolvidas, contará ainda com o apoio das autarquias de cada concelho e o envolvimento direto da Direção Regional de Cultura do Norte e do Turismo do Porto e Norte. A iniciativa arranca este mês e pretende valorizar o território de quatro destinos turísticos distintos: Porto, Douro, Minho e Trás-os-Montes.

Cofinanciada por fundos comunitários, a união de museus em rede irá dar a conhecer mais de 11 mil obras de arte, disponíveis em 11 cidades da região norte. A primeira iniciativa, que antecede a apresentação que irá decorrer ainda em março, terá já lugar esta quinta-feira, dia de visitas técnicas aos diferentes museus e centros em todos os concelhos envolvidos – Amarante, Bragança, Cerveira, Chaves, Famalicão, Gondomar, Guimarães, Matosinhos, Porto, Santo Tirso e São João da Madeira.

Uma das grandes preocupações deste projeto cultural único prende-se com a produção de conteúdos para os públicos nacionais e estrangeiros, bem como a realização de exposições multimédia e ações de divulgação junto de operadores turísticos. Após dois anos de restrições ditadas pela pandemia, os promotores pretendem voltar a conquistar visitantes interno oriundo de todo o país, mas também captar novos públicos, sobretudo das regiões fronteiriças espanholas para dar a conhecer rotas turísticas e culturais distintivas.

Sinal dessa estratégia transfronteiriça, destaca-se a visita nos dias 7 e 8 deste mês à Fundação de Serralves, no Porto, e ao Centro Internacional da Artes José de Guimarães, na cidade-berço da nação, do Presidente do Cluster Turismo da Galiza, Cesáreo Pardal, acompanhado pela diretora regional de Cultura do Norte, Laura Castro.

O Centro Internacional da Artes José de Guimarães é um centro de arte contemporânea situado em Guimarães e cujo acervo é constituído pela vasta coleção do próprio artista, bem como peças de arte africana, arte pré-colombiana e arte antiga chinesa. José de Guimarães nasceu em Guimarães em 1939, sendo considerado um dos mais internacionais e conceituados artistas plásticos portugueses contemporâneos, com obra exposta em diversos países.

Associadas ao projeto estão também a Fundação Cupertino de Miranda (Famalicão), Casa da Arquitectura/Centro Português de Arquitectura e Casa do Design (Matosinhos), Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (Bragança), Centro de Arte Oliva (São João da Madeira), Fundação Marques da Silva e Fundação de Serralves (Porto), Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende (Gondomar), Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (Amarante), Museu Bienal de Cerveira (Cerveira), Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (Chaves) e Museu Internacional de Escultura Contemporânea (Santo Tirso

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