“Duas Solidões”: o encontro entre Gabriel García Márquez e Mário Vargas Llosa em 1967

Em 1967, García Márquez visitou o Peru e foi recebido por Vargas Llosa. E entre ambos desenrolou-se a conversa pública e definidora agora transcrita em livro
Em 1967, García Márquez visitou o Peru e foi recebido por Vargas Llosa. E entre ambos desenrolou-se a conversa pública e definidora agora transcrita em livro
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“Duas Solidões”, transcrição de uma conversa entre Mario Vargas Llosa e Gabriel García Márquez, regista um momento especial dentro de um momento especial. Este último é o boom da literatura latino-americana que começou nos anos 60 (há quem diga um pouco antes, mas é discutível) e teve em “Cem Anos de Solidão” um dos seus picos — talvez o maior de todos. Publicado em 1967, o livro conta a história de sete gerações de uma família em Macondo, uma aldeia inventada, inspirada naquela onde García Márquez viveu na infância, incorporando como realidade, além dos elementos que consideraríamos reais em sentido estrito, mitos locais e fantasias individuais, segundo se depreende do que Márquez explica a Llosa (a indistinção entre essas duas “realidades”, tratando ambas como igualmente reais, produz o chamado ‘realismo mágico’ a que Márquez ficou associado. Convém notar que o termo não foi originalmente criado nessa altura, remontando aos anos 20 e a um contexto diferente).
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