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No jazigo dos Ocampo não há uma placa com o seu nome. Mas Silvina existiu e foi uma escritora brilhante

Silvina Ocampo (1903-1993) escreveu poesia e duas novelas, mas a sua produção recai sobretudo no conto, género que a celebrizou
Silvina Ocampo (1903-1993) escreveu poesia e duas novelas, mas a sua produção recai sobretudo no conto, género que a celebrizou
D.R.

Dois livros de Silvina Ocampo, escritora argentina amiga de Borges e mulher de Bioy Casares e cuja obra singular nem sempre foi plenamente reconhecida

Escritora secreta, pouco conhecida, mas brilhante: assim é Silvina Ocampo, mulher de contos, poeta e pintora breve, que esteve no vórtice das letras argentinas em meados do século XX. Ela viveu lá, no olho do furacão, privou com os grandes que ela também era sem o saber, escreveu obra que perduraria e que hoje, muitas décadas depois, continua a ser editada. Por cá, pouco ou nada dela podia ser lido, até agora. Como se as artes premonitórias que recorrentemente abordava tivessem conspirado para o facto, dois dos seus livros mais importantes ficaram disponíveis ao mesmo tempo: “A Fúria”, de 1959, que muitos reconhecem como a obra que lhe fixou a identidade literária, e “Dias da Noite”, que em 1970 mostra já uma escritora consolidada, a meio de um percurso que não pararia até à morte.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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