“Introduction”, título à parte, é um ótimo filme para abrir a 71ª Berlinale. Traz-nos o novo trabalho de um cineasta que se habituou a visitar Berlim e que o festival distinguiu na edição anterior com um prémio à realização, fez há pouco um ano, ainda a pandemia na Europa era só uma miragem. Este é também o mais recente capítulo de uma obra que se tornou definitivamente familiar entre nós desde a retrospetiva integral da Cinemateca no final de 2019 (“As Variações de Hong Sangsoo”) e a estreia, entre outros, de “A Mulher que Fugiu”, no início deste 2021, antes das salas voltarem a fechar as portas.
A quem nos introduz Hong desta vez? A um médico de acupuntura abalado na fé por algum motivo, talvez de saúde, servido por uma simpática enfermeira. Uma das suas pacientes, por outro lado, não dá sinais de melhoras. Também temos um ator de teatro célebre que aproveita ter passado por ali para uma breve consulta com o doutor das agulhas. E a eles se junta o filho do médico, Youngho (Shin Seokho, o rapaz que refilava com os gatos vadios em “A Mulher que Fugiu”), que namora a jovem Juwon (Park Miso).
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