Um dos artistas com presença mais destacada na coleção reunida por Calouste Gulbenkian, e a quem o museu dedica toda uma sala no edifício dedicado à exposição permanente, René Lalique (1860-1945) volta a estar ali em grande evidência através de uma nova exposição temporária que abriu portas esta sexta-feira. “René Lalique e a Idade do Vidro”, que tem curadoria de Luísa Sampaio, junta às peças em vidro do Museu Gulbenkian um conjunto de obras do Museu Lalique (em Wingen-sur-Moder, na Alsácia) e ainda algumas mais provenientes de coleções particulares com várias origens geográficas.
Em conjunto estas peças permitem desenhar um panorama dos grandes momentos e fases da carreira de Lalique, desde a etapa em que produziu de modo artesanal, afirmando-se como joalheiro no período Arte Nova, até ao momento em que o criador assumiu uma visão industrial e tomou o vidro como o centro das suas atenções já no período Art Déco. O vidro, dizia Lalique, era uma “matéria maravilhosa”, que se “prestava a combinações utilitárias ou ornamentais quase infinitas”.
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