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Os históricos Mayhem no Vagos Metal Fest: mais que uma banda, uma religião, mais que uma religião, uma força bruta

Vagos Metal Fest: Mayhem
Vagos Metal Fest: Mayhem
Rita Mota

Cabeças de cartaz do terceiro dia de Vagos Metal Fest, os Mayhem percorreram este sábado 40 anos de história e de música num concerto que terminou de forma abrupta. Os ‘novos’ Black Flag não envergonharam a sua história, os Exploited provaram que o punk não morreu e os Mata-Ratos e os Serrabulho foram divertidos à sua maneira

Basta olhar para a história dos Mayhem para perceber que esta não é uma banda como as outras. Para além do macabro, para além do crime e da tragédia, há ali algo de indizível, uma centelha que ilumina os corações mais negros, um grito de guerra. Em Vagos, escutou-se a voz de Euronymous, guitarrista e cofundador da banda, assassinado em 1993, a explicá-lo: “o black metal é satanicamente intenso, encaramos isto como uma religião". Talvez seja essa a palavra exata. Os Mayhem são mais que (d)os expoentes máximos de um género musical que foi codificado na Noruega e daí partiu para o mundo: são um panteísmo demoníaco, um culto de morte. Testemunhámo-lo na noite de sábado, no Vagos Metal Fest.

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