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Instantes de deboche com cheiro a feira: já ouvimos o primeiro álbum dos Pulp em 24 anos

Os Pulp em 2025: Mark Webber, Jarvis Cocker, Nick Banks e Candida Doyle (da esq. para a dir.)
Os Pulp em 2025: Mark Webber, Jarvis Cocker, Nick Banks e Candida Doyle (da esq. para a dir.)

“More”, primeiro álbum dos regressados Pulp desde 2001, não abana os alicerces do artesanato de hoje, mas é um sólido trabalho de marcenaria. Vale a pena reencontrar Jarvis Cocker na banda que idealizou quando tinha apenas 14 anos

Pode dizer-se que, em boa medida, foi Russell Senior quem salvou os Pulp da extinção. Jarvis Cocker, desde os 7 anos, “por influência dos Beatles”, sonhava ser membro de uma banda. E, por volta dos 14, preencheu um caderno de apontamentos com “The Pulp Master Plan”: o grupo deve insinuar-se na opinião pública criando canções pop bastante convencionais, porém, ligeiramente excêntricas, prometia o inventor dos então Arabicus Pulp, cuja estreia em palco ocorreria na Sheffield City School, em março de 1980. Três anos depois, seria publicado o primeiro álbum, “It” que, aquando da sua reedição, em 1996, me faria classificá-lo como uma “coleção de canções pop moldadas no idioma clássico da pop e já devidamente avinagradas por aquele tipo de ironia corrosiva que haveria de transformar-se na imagem de marca de Jarvis Cocker como songwriter”. Ninguém reparou.

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