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A grande alma de Sampha no Vodafone Paredes de Coura: canções de fé e devoção nunca serão demais

Sampha no Vodafone Paredes de Coura
Sampha no Vodafone Paredes de Coura
Hugo Lima/Vodafone Paredes de Coura

A vinte minutos da meia noite, o primeiro dia do festival minhoto ganhou uma alma diferente: depois da ‘muzak’ genérica dos Glass Beams e do momento “mas que raio vem a ser isto?” protagonizado por André 3000, houve soul permeada por jazz, eletrónica arriscada e R&B digital de primeira água por parte do bissexto Sampha, um inglês que julgávamos ‘promessa’ adiada mas que 2024 resgatou para a vida. Não foi um concerto de euforias, mas o sentimento esteve lá

Estava confuso este primeiro dia da edição de 2024 do festival Vodafone Paredes de Coura, com um cancelamento em cima da hora do concerto de Bar Italia, futura glória indie, instrumentais rock papel de parede, cortesia de uns sobrevalorizados Glass Beams e uma das mais arriscadas apostas para cabeça de cartaz da história do festival, André 3000, metade dos enormes OutKast mas aqui em inclassificável modo de flautista ‘new age’. Já sem o calor que se sentiu durante a tarde, o palco secundário vibrou com o punk rock garageiro à moda antiga dos 800 Gondomar, incorporação de última hora, mas faltava acontecer algo, digamos, maior. Vinte minutos antes da meia noite, Sampha chegou e Sampha resolveu. (Ainda que não tenha deixado os fotojornalistas trabalhar, o que se lamenta.)

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