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Olivia Rodrigo ao vivo na Meo Arena: a angústia da adolescência nunca vai passar de moda

Olivia Rodrigo na Meo Arena, Lisboa, 22 de junho de 2024
Olivia Rodrigo na Meo Arena, Lisboa, 22 de junho de 2024
Nuno Fox

Neste baile, a vitória foi de uma ‘prom queen’ roqueira. Nas histórias que cantou, Olivia Rodrigo tanto trouxe revolta e afirmação como crises de autoconfiança e depressão. Bipolar e frenética, como a adolescência é, esta foi uma amostra de 90 minutos de como a angústia desta geração pode ser tão parecida com a de tantas outras antes dela. A crónica do primeiro de dois concertos da norte-americana em Lisboa: foi este sábado, na Meo Arena

Olivia Rodrigo ao vivo na Meo Arena: a angústia da adolescência nunca vai passar de moda

Pedro Miguel Coelho

Jornalista e coordenador das redes sociais do Expresso

Olivia Rodrigo ao vivo na Meo Arena: a angústia da adolescência nunca vai passar de moda

Nuno Fox

Fotojornalista

Olivia Rodrigo estreia-se em Portugal com aura de superestrela. Com dois álbuns lançados, aterra no nosso país detentora da leveza de quem sabe que fecha a fase europeia da digressão mundial com a Meo Arena duas vezes esgotada. Por ali, entre a estação do Oriente e o Centro Vasco da Gama, à medida que nos íamos aproximando do recinto, o cenário que nos rodeava ficava cada vez mais equipado com o rigor de um sonho juvenil com vibes de anos 90, a recordar o baile de finalistas de algum filme americano tipo “Mean Girls”. Público esmagadoramente feminino, a vacilar entre o adolescente e o infanto-juvenil, acompanhado pelo brilho das purpurinas, um dress code com muitas lantejoulas e faixas de “miss” a escancarar a autoconfiança de cada uma. E este quadro sempre pintado a violeta, lilás e púrpura, em todos os tons e mais alguns que possam caber nesta gama, a esbaterem-se entre as cores das capas de “SOUR” e “GUTS”.

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