Robyn, Fever Ray, First Aid Kit e a cantora de ópera Malena Ernman, mãe da ativista pelo clima Greta Thunberg, estão entre os mais de mil músicos suecos que assinaram uma carta aberta a pedir a exclusão de Israel da edição deste ano da Eurovisão, que se realiza em Malmö, precisamente na Suécia, entre os dias 7 e 11 de maio.
Publicada esta segunda-feira nas páginas do jornal sueco Aftonbladet, a carta falta do “conflito brutal em Gaza” para justificar o pedido de exclusão de Israel, acusando a União Europeia de Radiodifusão de ter “dois pesos e duas medidas, algo que prejudica a credibilidade da organização”.
“O facto de certos países que se colocam acima do direito humanitário serem convidados a participar em eventos culturais internacionais trivializam as violações do direito internacional e invisibilizam o sofrimento das vítimas”, lê-se ainda na referida carta, que chega depois de petições similares terem sido feitas noutros países escandinavos, como a Finlândia ou a Islândia.
Entretanto, a emissora pública de televisão da Islândia, RÚV, já tornou pública a decisão de deixar nas mãos dos vencedores do concurso nacional, que se realizará em meados de março, a decisão de participar ou não na Eurovisão.
Depois de estes países demonstrarem o seu descontentamento com a manutenção de Israel como concorrente, a União Europeia de Radiodifusão fez saber que não impedirá o país de participar, defendendo que “os membros da UER decidiram que a emissora pública de Israel obedece a todas as regras da competição”.
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