Desde a longínqua estreia de Florence Welch em Portugal, corria o ano de 2010, tornou-se evidente que a relação entre a artista britânica e o público nacional seria longa e frutuosa. Inspirada, assumidamente, por ícones como Björk (que esta noite estará na Altice Arena) ou Siouxsie (que amanhã atua, também, no MEO Kalorama), a cantora-compositora aterrou na Aula Magna com um álbum - “Lungs”, lançado um ano antes - e uma proposta (musical, cénica, de performance) já bem desenhada. Desde então, gravou mais quatro álbuns (o mais recente dos quais, “Dance Fever”, no ano passado) e, apesar de alguns sustos de saúde, como o que chegou a perigar o concerto desta noite, tem sabido aprofundar ainda mais a intensidade das suas atuações ao vivo. O público que fez deste segundo dia do MEO Kalorama o mais procurado, em termos de bilhetes, saberá juntar-se a um espetáculo que, dizem críticas recentes, tem tanto de música como de culto.
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