Salvador Sobral bate Céline Dion e Måneskin em top dos melhores vencedores da Eurovisão: “Um momento de calma no meio do caos cintilante”
Salvador Sobral
NurPhoto/Getty Images
As 69 canções vencedoras da Eurovisão foram classificadas pelo jornal inglês “The Guardian”. Entre ABBA, Céline Dion ou Måneskin, ‘Amar Pelos Dois’, de Salvador Sobral, destaca-se como “balada sofisticada”
O jornal britânico “The Guardian” publicou um top que classifica todos os 69 vencedores da Eurovisão até hoje, antecipando assim a final da edição deste ano, que se realiza no próximo sábado – e para a qual Portugal se apurou com a canção ‘Ai Coração’, de Mimicat.
O único vencedor português, Salvador Sobral, com a canção ‘Amar Pelos Dois’, surge no 16º lugar, acima de Céline Dion, Måneskin ou Johnny Logan. “Talvez o sucesso do filme ‘La La Land’ e da sua banda sonora tenham aberto caminho para o inesperado vencedor da Eurovisão em 2017", escreve o jornalista Alexis Petridis.
“Uma impressionante e sofisticada balada jazz ao piano, com voz influenciada por Chet Baker, que poderia ter sido feita antes de o concurso da Eurovisão existir”, descreve ainda, antes de concluir: “talvez simplesmente se tenha destacado como um momento de calma no meio do caos cintilante”.
No final da tabela, em 69º lugar, está ‘Diggi-Loo Diggi-Ley’ dos suecos The Herrey’s, vencedora em 1984, mas vencedoras recentes, como ‘Arcade’ de Duncan Laurence (2019) ou ‘Toy’ de Netta (2018), não ficam muito longe, quedando-se respetivamente pela 67ª e 66ª posições. ‘Ne Partez Pas Sans Moi’, que levou Céline Dion a garantir a vitória da Suíça em 1988, está no 21º lugar e ‘Zitti e Buoni’, que fez com que os italianos Måneskin ganhassem em 2021, fica no 18º.
A primeira posição é ocupada por ‘Waterloo’, dos suecos ABBA, vencedores de 1974, e a completar o pódio estão ‘Poupée de Cire, Poupée de Son’, de France Gall, que valeu ao Luxemburgo a vitória em 1965, em segundo lugar, e ‘1944’, da ucraniana Jamala, vencedora em 2016, na terceira posição. Confira abaixo o top 20 dos melhores vencedores da Eurovisão para o jornal “The Guardian”.