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Três dias de luto no Brasil pela morte de Rita Lee

Três dias de luto no Brasil pela morte de Rita Lee
foto Guilherme Samora

Lula da Silva decretou três dias de luto oficial em todo o país pela morte da “rainha do rock” brasileiro, Rita Lee

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou três dias de luto oficial em todo o país pela morte da 'rainha do rock' brasileiro Rita Lee.

Em comunicado divulgado pela presidência brasileira, indica-se que o decreto será publicado ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial da União. Mais cedo, Lula da Silva já tinha lamentado a morte da cantora, através das redes sociais.

“Rita Lee Jones é um dos maiores e mais geniais nomes da música eu brasileira. Cantora, compositora, atriz e 'multiinstrumentista'. Uma artista a frente do seu tempo. Julgava inapropriado o título de rainha do rock, mas o apelido faz jus a sua trajetória”, escreveu.

“Não poupava nada nem ninguém com o seu humor e eloquência. Enfrentou o machismo na vida e na música e inspirou gerações de mulheres no rock e na arte. Jamais será esquecida e deixa na música e em livros seu legado para milhões de fãs no mundo inteiro. Meu abraço fraterno aos filhos Beto, João e Antônio, familiares e amigos. Rita, agora falta você”, acrescentou o chefe de Estado brasileiro.

Várias personalidades, desde a política, ao mundo das artes, já reagiram à morte de Rita Lee na noite passada em São Paulo, aos 75 anos. A cantora conhecera uma diagnóstico de cancro no pulmão em 2021, que a obrigara a hospitalização nos últimos meses.

A 'rainha do rock' vendeu mais de 55 milhões de discos, cheios de canções que fazem parte da cultura popular brasileira que, além do rock, transitam em diferentes géneros.

Entre as suas músicas mais famosas estão sucessos como "Mania de Você", "Lança Perfume", "Baila Comigo", "Banho de Espuma", "Desculpe o Auê", "Amor e Sexo", "Reza", "Menino Bonito", "Flagra" ou "Doce Vampiro", que se tornaram temas de novelas.

Polémica, Rita Lee anunciou que o seu espetáculo de despedida aconteceria em Aracaju, no dia 28 de janeiro de 2012, quando afirmou que deixaria de se apresentar em palcos, mas não de fazer música. Terminada a apresentação, ela e o seu marido, Roberto de Carvalho, acabaram presos por desacato à autoridade ao protestarem contra polícias que repreendiam espetadores que estariam fumando marijuana no local.

O velório da cantora, que é um dos ícones da música brasileira, será aberto ao público, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, esta quarta-feira.

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