No final de 2016, Rita Lee lançou mãos à obra e escreveu “Uma autobiografia”, livro de memórias que seria editado em Portugal em junho de 2017. Então com 69 anos, a cantora de ‘Lança Perfume’ ou ‘Mania de Você’, falecida esta segunda-feira em São Paulo, mostrava-se simultaneamente impiedosa e hilariante, recordando os episódios mais inusitados e até dramáticos com desconcertantes doses de pormenor e humor. Por e-mail, a mulher que atravessou a história da música brasileira com a força de um furação e a graciosidade de um dos seus muitos animais de estimação respondeu às perguntas da BLITZ. A sua ‘caligrafia digital’ é o tipo de fonte Segoe UI, tamanho 11,5, a sua verve inconfundível.
O que lhe deu mais prazer ao escrever a sua autobiografia? E o que foi mais complicado?
A coisa fluiu sem qualquer desconforto, tanto escrevendo sobre boas como sobre más recordações. [Escrever foi] uma terapia da qual me dei alta.
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