Blitz

David Gilmour e Polly Samson arrasam Roger Waters: “Antissemita, misógino, mentiroso, ladrão, hipócrita”

Roger Waters, David Gilmour e Polly Samson em 2010
Roger Waters, David Gilmour e Polly Samson em 2010
Getty Images

A escritora Polly Samson, esposa de David Gilmour, atacou violentamente Roger Waters nas redes sociais, apelidando-o de “antissemita”. Insinua ainda que o ex-Pink Floyd apoia Vladimir Putin e acusa-o de fugir aos impostos e fazer playback, entre outras falhas. David Gilmour corrobora: “cada palavra é verdadeira”. Waters não demorou a reagir e fala em “comentários incendiários”

Estalou definitivamente o verniz entre o casal David Gilmour/Polly Samson e Roger Waters. A romancista, esposa de Gilmour, guitarrista dos Pink Floyd, publicou uma mensagem nas redes sociais para Waters, acusando o antigo baixista da banda de antissemitismo, hipocrisia e de apoiar Vladimir Putin.

“És antissemita até ao osso”, escreveu Samson. “Apologista do Putin, mentiroso, ladrão, hipócrita, misógino, invejoso, megalomaníaco. Deixa-te de tretas", acrescentou, acusando também Waters de fuga aos impostos.

Tais palavras acabariam corroboradas por David Gilmour, que num tweet em que partilha a publicação da mulher, sublinha que “cada palavra [desta publicação] é verdadeira”.

A resposta de Roger Waters, através dos seus próprios canais oficiais, não tardou: “Estou ciente dos comentários incendiários feitos no Twitter por Polly Samson sobre a minha pessoa. Estou a ser aconselhado em relação à posição a tomar”.

Os comentários de Polly surgem depois de uma entrevista Roger Waters ao “Berliner Zeitung”, em que este manteve comparações entre o estado de Israel e a Alemanha nazi e afirmou compreender a invasão da Ucrânia pela Rússia. O ex-Pink Floyd disse ainda ser “muito, muito triste” que os seus colegas de banda tenham gravado uma canção de apoio ao povo ucraniano.

A disputa entre Waters e Gilmour já dura há quase 40 anos, quando o baixista saiu dos Pink Floyd devido a divergências artísticas. Waters acabaria a processar os seus antigos colegas, pelos direitos sobre a utilização do nome Pink Floyd.

No ano passado, o conflito entre a dupla deixou num impasse uma negociação para venda do catálogo musical dos Pink Floyd, um acordo que poderia envolver verbas na ordem dos 470 milhões de euros.

Este novo capítulo surge numa altura em que Roger Waters se prepara para encetar a manga europeia da digressão “This Is Not a Drill”, que começa precisamente em Portugal, com dois concertos na Altice Arena, em Lisboa, nos dias 18 e 19 de março.

Os Pink Floyd, por seu turno, verão editada a 24 de março uma edição comemorativa do 50º aniversário do clássico “The Dark Side of the Moon”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas