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Papillon, o rapper português sem medo da transformação: “O ato de esconder a dor faz-nos cair constantemente em tentação”

Papillon
Papillon
Filipe Feio

Afirmando-se como valor seguro do hip-hop português, Papillon está de regresso com “Jony Driver”, um segundo álbum a solo nascido da dor. Em entrevista, o rapper de Mem Martins fala sobre a escola dos extintos GROGNation, a música como ato político e uma viagem transformadora. “Não dissocio o artista da pessoa. Sou o Papillon, sou o Rui Pereira, sou um cidadão, andei na escola aqui ao pé da minha casa”

Quatro anos depois de se emancipar do coletivo GROGNation com “Deepak Looper”, o primeiro álbum a solo, Papillon regressa com “Jony Driver”, um disco conceptual que parte da dor para tentar encontrar um lugar mais luminoso. Marcado pela morte do pai, que serve de estrela-guia das novas canções, este é o álbum que ajudou o rapper de Mem Martins a “fazer as pazes com o passado” e com o qual se mostra mais recetivo do que nunca à mudança. Em entrevista à BLITZ, Papillon fala sobre a música como ato político, a escola dos GROGNation, entretanto extintos, e a influência do microclima sintrense na sua música, recordando também as suas primeiras memórias musicais. “‘Jony Driver’” é, essencialmente, a viagem que me levou do ponto A ao ponto B, desde o momento em que era guiado até ao momento em que estou no volante a decidir para que direção vai seguir a minha vida pessoal e artística”.

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