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Bono compara Presidente da Ucrânia a Churchill ou Mandela. "É como se a grandeza da sua missão fosse maior do que os seus defeitos"

Bono, dos U2
Bono, dos U2

“A nossa viagem é feita a convite do Presidente Zelensky, que conheci ainda ele era ator e comediante. Na altura, não imaginava que iria estar à frente da defesa do país, com uma inteligência insubjugável e heroísmo, contra a invasão da Rússia”, escreve Bono nas suas memórias

No seu livro de memórias, “Surrender: 40 Canções, uma História”, já editado em Portugal, Bono discorre sobre a visita à Ucrânia, onde na passada primavera atuou com The Edge no metro da capital e reuniu com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“A nossa viagem é feita a convite do Presidente Zelensky, que conheci em Kyiv ainda ele era ator e comediante. Na altura, não imaginava que iria estar à frente da defesa do país, com uma inteligência insubjugável e heroísmo, contra a invasão da Rússia”, escreve o músico e ativista.

Mais à frente, o líder dos U2 fala sobre “homens terríveis que dão pelo nome de Putin, Estaline, Mao ou Hitler”, contrapondo-os ao seu oposto. “Outros parecem ter sido moldados pela própria História que estavam a moldar. É como se a grandeza da sua missão os tornasse grandes e fosse maior do que os seus defeitos. Dão pelo nome de Winston Churchill, Nelson Mandela, Martin Luther King e… Volodymyr Zelensky, Aristóteles ou Marx. Muhammad Ali, Beethoven ou Oscar Wilde”, enumera, antes de salientar: “Porque a história é escrita por homens e incide nos homens, nomes como Joana d'Arc, Rosa Parks, (…) Marie Curie ou Greta Thunberg são mais raros. A história deles é raramente a história delas.”

Pode ler aqui um dos capítulos de “Surrender”, editado em Portugal pela Objetiva.

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