Exclusivo

Blitz

Há 30 anos, PJ Harvey transformava sexo em eletricidade: a história completa de “Dry”, um disco à flor da pele

PJ Harvey em 1992
PJ Harvey em 1992
Getty Images

Foi uma pedrada no charco, um álbum singular feito por uma jovem mulher segura de si mesma e a revelar já, aos 21 anos, contornos de genialidade. Voltamos a “Dry”, a magnífica estreia de PJ Harvey, um disco onde convivem (mas também se confrontam) o orgulho, a dor, a provocação, o desejo e a sensualidade. Do outro lado do Atlântico, Kurt Cobain tirava notas

A 12 de agosto de 1992, PJ Harvey aterrava pela primeira vez em Nova Iorque para se apresentar ao vivo no CBGB, ground zero da explosão punk na cidade uma década e meia antes. Polly Jean, que contava apenas 21 anos, estava então na segunda data da sua primeira digressão americana, a atuar naquela que tinha sido a rampa de lançamento de uma das suas grandes referências – Patti Smith – ou, pelo menos, daquela que lhe era mais diretamente apontada pela crítica, à época a tentar lidar com uma artista difícil de encaixar. Um par de anos antes, o facto de se ter dado ao trabalho de se candidatar a um lugar nos Slint, banda do Kentucky que fez saber que se encontrava em busca de uma voz de apoio feminina (a futura estrela indie britânica nunca chegou a receber resposta...), dizia muito do quão desfasada estaria Polly Jean Harvey da circundante cena indie que no arranque dos anos 90 estava a cavalgar a onda britpop liderada pelos Blur.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas