Ambiente

Climáximo pinta de vermelho água da fonte da sede do Governo: consideram que a proposta do Orçamento para 2025 é criminosa

Climáximo/Instagram
Climáximo/Instagram

O Campus XXI, em Lisboa, foi o mais recente alvo do movimento Climáximo. O grupo despejou corante vermelho na fonte do edifício, que alberga vários ministérios, em protesto contra a proposta de Orçamento do Estado

Elementos do movimento Climáximo despejaram hoje de manhã corante vermelho na fonte do edifício da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa, que alberga vários ministérios, em protesto contra a proposta de Orçamento do Estado, que classificam de criminosa.

Em comunicado, o Climáximo diz que as discussões do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) se limitaram "a jogos de bastidores", deixando de parte "as reais implicações das políticas públicas na vida das pessoas".

Vista aérea do edifício da CGD
Tiago Miranda

No dia em que arranca o debate na generalidade do OE2025, o movimento lamenta que a crise climática tenha estado afastada das discussões sobre o OE2025, considerando que "as políticas necessárias para travar o colapso ficaram à porta".

"Tal como processos institucionais vazios, como a 29.ª Conferência das Nações Unidas pelo Clima (COP) que irá acontecer em novembro, o OE demonstra que os Governos não nos vão salvar da destruição em curso", escrevem os ambientalistas do Climáximo, considerando que as medidas previstas colocam "o pé no acelerador" rumo ao "inferno climático".

Dando o exemplo das cheias desta madrugada em Valência (Espanha), o Climáximo defende que as políticas dos últimos governos conduzem o mundo para crescentes incêndios, secas, quebras de colheitas e cheias, comprometendo "uma sociedade justa e democrática" e condições de vida dignas.

O movimento apela ainda a toda a sociedade para se juntar à manifestação e à ação Parar Enquanto Podemos, agendada para dia 23 de novembro e que partirá às 15:00 da Praça Paiva Couceiro, em Lisboa, com intuito de bloquear a Praça do Chile.

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