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Banca portuguesa agrava juros e corta crédito a empresas poluentes e com más práticas sociais

Banca portuguesa agrava juros e corta crédito a empresas poluentes e com más práticas sociais

Os maiores bancos portugueses estão a implementar um sistema em que classificam os clientes com base nos riscos ESG (políticas de Ambiente, Social e de Governança) e dizem que estão a cobrar mais a quem não cumpre os critérios ambientais e tenha más práticas sociais

Os reguladores estão a pressionar a banca para avaliar as carteiras de crédito em função dos critérios ESG (políticas de Ambiente, Social e de Governança). O Banco Central Europeu fez um teste de resistência (stress test) à banca europeia e concluiu que o setor arrisca perdas de 70 mil milhões de euros em caso de stress climático (como inundações, seca severa ou sobreaquecimento). A agência de rating Moody’s também já veio avisar que num cenário de condições extremas, provocadas pelas alterações climáticas, a carteira de crédito dos bancos pode sofrer uma perda de 20%.

“Não é de estranhar, por isso, que os requisitos de capital dos bancos venham a variar de acordo com a intensidade carbónica da sua carteira de financiamento, ou que haja níveis indicativos ou mínimos para o rácio de ativos verdes nos balanços dos bancos”, explica fonte oficial do Novo Banco ao Expresso.

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