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Aborto: no ano passado, mais de 40% das IVG feitas pelo privado foram encaminhadas por hospitais públicos

A interrupção da gravidez por opção da mulher foi despenalizada em 2007.
A interrupção da gravidez por opção da mulher foi despenalizada em 2007.
FOTO Bloomberg/Getty

Pela primeira vez, foram os hospitais públicos quem mais encaminhou mulheres para realizarem abortos no setor privado. Segundo o relatório anual sobre as interrupções voluntárias da gravidez, relativo a 2023, houve mais 3,4% abortos por vontade da mulher do que no ano anterior mas menos 5% em hospitais públicos. Em média, as utentes esperaram nove dias pelo procedimento

Aborto: no ano passado, mais de 40% das IVG feitas pelo privado foram encaminhadas por hospitais públicos

Joana Ascensão

Jornalista

No ano passado, 42,8% das interrupções voluntárias da gravidez (IVG) a pedido da mulher realizadas por instituições de saúde privadas foram encaminhados por hospitais públicos.

Segundo o relatório anual referente a 2023 – e partilhado só no final de 2024 pela Direção-Geral da Saúde – o encaminhamento dos hospitais públicos para estas unidades aumentou 12,8 pontos percentuais em relação a 2022, ano em que se fixou nos 30%.

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