Inspeção da Saúde abre inquérito ao caso da grávida que perdeu bebé de seis meses no Hospital de Cascais

Caso ocorreu a 16 de agosto de 2024. IGAS e Entidade Reguladora da Saúde vão cooperar na investigação
Em atualização
Caso ocorreu a 16 de agosto de 2024. IGAS e Entidade Reguladora da Saúde vão cooperar na investigação
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A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) abriram um inquérito conjunto ao caso da grávida que perdeu um bebé de seis meses no Hospital de Cascais Dr. José de Almeida, a 16 de agosto. De acordo com o comunicado conjunto das duas entidades, enviados ao Expresso, o processo “tem como objeto a prestação de cuidados de saúde neonatais” na unidade e contará com a cooperação entre IGAS e ERS.
O caso foi noticiado na quinta-feira pelo “Correio da Manhã” que indicou que um bebé tinha morrido, depois de uma mulher ter "perdido sangue e de o médico das urgências do Hospital de Cascais a ter mandado para casa".
Segundo o jornal, a grávida "teve sangramento forte" no dia 16 de agosto e dirigiu-se às urgências do hospital e no dia 21, voltou ao mesmo serviço de urgências do Hospital de Cascais, onde foi confirmado que o bebé estava morto.
Face a esta situação, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) anunciou em comunicado que, "no quadro das suas atribuições, instaurou um processo de avaliação aos factos relacionados com a assistência prestada" à grávida de 37 anos no Hospital de Cascais Dr. José de Almeida.
Também a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de esclarecimento "aos factos relacionados com a assistência prestada a uma utente com seis meses de gestação assistida no Hospital de Cascais".
"Neste âmbito, a ERS e a IGAS, no quadro das respetivas atribuições, irão cooperar na investigação deste caso", acrescentam as entidades.
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