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“Não percebem por que deve ser dada nos primeiros meses de vida”: pais portugueses resistem a vacinar os filhos contra a hepatite B

“Não percebem por que deve ser dada nos primeiros meses de vida”: pais portugueses resistem a vacinar os filhos contra a hepatite B

“Os pais consideram que não há risco de contágio, uma vez que não existem comportamentos de risco”, explica Ana Patrícia Hilário, investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e uma das coordenadoras nacionais do projeto europeu VAX-TRUST — Addressing Vaccine Hesitancy in Europe

“Não percebem por que deve ser dada nos primeiros meses de vida”: pais portugueses resistem a vacinar os filhos contra a hepatite B

Helena Bento

Jornalista

Das vacinas do Programa Nacional de Vacinação, a vacina contra a hepatite B é a que suscita mais dúvidas aos pais, levando a que, em alguns casos, adiem a toma ou recusem que seja administrada aos seus filhos. Não percebem por que deve ser dada nos primeiros meses de vida — a 1.ª de duas doses é logo à nascença –, quando o vírus se transmite principalmente por via sexual. “Os pais consideram que não há risco de contágio, uma vez que não existem comportamentos de risco”, explica Ana Patrícia Hilário, investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e uma das coordenadoras nacionais do projeto europeu VAX-TRUST — Addressing Vaccine Hesitancy in Europe, financiado pela Comissão Europeia e desenvolvido noutros seis países. No estudo qualitativo foram entrevistados dezenas de pais e profissionais de saúde e da observação em centros de saúde, hospitais e clínicas privadas em Portugal.

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