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Saúde

“Sempre tive défice de atenção, mas só agora estou a ser medicada. Sinto um alívio indescritível. A minha vida começou aos 40 anos”

“Sempre tive défice de atenção, mas só agora estou a ser medicada. Sinto um alívio indescritível. A minha vida começou aos 40 anos”
João Girão

A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção é uma condição do neurodesenvolvimento que está presente desde a infância e, na “maior parte dos casos”, mantém-se na vida adulta. Quando não tratada, perturba o percurso escolar e as interações sociais, gerando ansiedade e baixa autoestima, que, por sua vez, criam um “campo fértil” para outros problemas na vida adulta, como a depressão, o abuso de substâncias, a instabilidade laboral, o desemprego, o divórcio. O mais recente episódio do podcast “Que Voz é Esta?” contou com a participação de Bernardo Barahona Corrêa, médico e investigador da unidade de neuropsiquiatria da Fundação Champalimaud, Cristina Martins Halpern, neuropediatra na consulta de desenvolvimento do CADIN - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil, e Ana Isabel Paiva, que só aos 40 anos percebeu que o mal-estar e “inquietação” que toda a vida sentira tinha uma explicação médica

“Sempre tive défice de atenção, mas só agora estou a ser medicada. Sinto um alívio indescritível. A minha vida começou aos 40 anos”

Helena Bento

Jornalista

“Sempre tive défice de atenção, mas só agora estou a ser medicada. Sinto um alívio indescritível. A minha vida começou aos 40 anos”

João Martins

Coordenador de Podcasts

João Girão

Fotojornalista

Depois de vários anos a sentir que algo não estava bem, mas sem perceber ao certo o que era, Ana Isabel Paiva recebeu aos 40 anos o diagnóstico de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA).

O problema acompanhava-a desde criança - ou não se tratasse a PHDA de uma condição do neurodesenvolvimento que está presente desde a infância -, mas foi passando despercebido. “Tinha um excelente desempenho na escola, apesar de não conseguir prestar atenção ao que os professores diziam, e não perturbava ninguém. A minha família era muito estruturada e contribuiu de forma decisiva para o meu percurso escolar.” Durante a faculdade, porém, os sintomas tornaram-se mais evidentes.

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