Bebé nasce quatro anos depois da morte do pai: esta foi a odisseia de Ângela para legalizar a lei da inseminação pós-morte
Às 11h09 do dia 16 de agosto, com 3,915 kg, nasceu o filho de Ângela e de Hugo Ferreira
rui duarte silva
Na manhã de quarta-feira, por uma cesariana programada, Ângela Ferreira teve o filho pelo qual lutou quatro anos. No caminho, conseguiu mudar a lei da procriação medicamente assistida para engravidar do marido falecido
Foi no Centro Materno-Infantil do Norte, no Porto, que Hugo Guilherme veio ao mundo — e “no mesmo dia em que nasceu Madonna”, lembrou uma enfermeira. Às 11h09 do dia 16 de agosto de 2023, com 3,915 kg, nasceu o filho de Ângela e de Hugo Ferreira. E já era notícia antes mesmo de nascer.
Legalmente filho de mãe e pai, o bebé foi o primeiro em Portugal a ser concebido mais de três anos depois de o pai ter falecido, em 2019, vítima de uma doença oncológica. E para isso valeu uma luta de quatro anos da mãe, Ângela, para que se tornasse possível em Portugal engravidar do marido falecido, com esperma preservado anteriormente, desde que houvesse um projeto parental explícito entre os dois.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.