Beber uma chávena de café é, para muitos, sinónimo de um momento de satisfação. Para outros, é essencial para despertar. Ao longo dos anos, têm sido vários os estudos a demonstrar benefícios. Uma análise publicada na semana passada na revista científica British Medical Journal relaciona o consumo de cafeína com um menor risco de sofrer de diabetes tipo 2 – a mais frequente – e com um índice de massa corporal mais baixo.
A investigação centra-se em polimorfismos genéticos: são “expressões de determinados genes que são ligeiramente diferentes” em função de fatores como, por exemplo, os comportamentos alimentares, explica José Camolas, nutricionista do serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Hospital de Santa Maria, ao Expresso. É analisada a variação conforme o consumo de cafeína, isto é, estarão “mais ativos se consumir mais e menos se consumir menos”.
O vice-presidente da Ordem dos Nutricionistas destaca como “inovador” o uso de marcadores genéticos enquanto “indicador de consumo”, ao invés de questionar os participantes sobre a ingestão ou não de bebidas com cafeína, e o facto de se demonstrar como “aquilo que consumimos pode influenciar a expressão dos nossos genes”.
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