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Migrações

Crise migratória: o caos tunisino e europeu de Meloni, que não quer Itália a rebentar pelas costuras

Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma visita à ilha de Lampedusa, a 17 de setembro de 2023
Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma visita à ilha de Lampedusa, a 17 de setembro de 2023
Palazzo Chigi Press Office/REUTERS

Primeira-ministra italiana endurece medidas e exige apoio à UE. Von der Leyen acompanhou-a à Tunísia para travar imigração

Rossend Domènech

correspondente em Roma

Os autocarros chegam da ilha de Lampedusa a qualquer cidade do centro, norte ou sul de Itália, despejam 50 ou mais imigrantes cada, diante de um quartel ou esquadra da polícia, e seguem caminho. Homens, mulheres e crianças deambulam pelas ruas e praças transalpinas, pedindo água e comida, já que para dormir lhes basta um chão, até que venha o inverno. Muitos italianos dizem-se saturados.

Itália está a rebentar pelas costuras. Desde janeiro chegaram quase 130 mil pessoas (105 mil em todo o ano 2022), segundo o Ministério do Interior. Formam-se filas de barquinhos ou balsas para entrar no pequeno porto de Lampedusa. A maioria parte de Sfax, na Tunísia, onde o Presidente Kaïs Saïed, a braços com uma crise económica, culpa os imigrantes da África Subsariana.

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