Primeira-ministra e Governo limitaram-se a assinalar oficialmente a a libertação dos italianos da ditadura de Mussolini. No Dia do Trabalhador, um Conselho de Ministros reduziu impostos sobre o trabalho a expensas dos subsídios sociais
Internamento de Francisco poderia já estar planeado ou ter resultado de descobertas médicas inesperadas. O atual Papa é o mais aberto de que há memória no tocante a questões de saúde, e tem acusado o peso da idade
Eleito há dez anos, Francisco fez muitas mudanças no Vaticano, porventura menos do que teria gostado. Divide a igreja, mas faz por ouvi-la. Próximo ano será determinante para o alcance do seu papado
As primárias abertas do Partido Democrata tiveram resultado surpreendente. A militância preferia um candidato mais tradicional, mas os votantes e simpatizantes não inscritos deram a vitória a uma jovem rebelde
Ainda que discreto, Bento XVI era uma sombra a pairar no Vaticano. Sem ela, Francisco fica de mãos mais livres para levar a cabo a sua agenda. Mas o antecessor também o protegia dos ataques do sector ultraconservador da igreja, a que fica agora exposto
Velório público de Bento XVI decorre desde segunda-feira e ao longo de três dias. Dia 5 o antigo cardeal Joseph Ratzinger será sepultado no túmulo onde esteve João Paulo II até ser canonizado. A cerimónia é inédita e gera reações contraditórias
Considerado fraco pela direita e antiquado pela esquerda, Bento XVI não foi um líder unânime nos corredores do Vaticano. Defensor da abertura da Igreja Católica a movimentos sem rigor doutrinário, Ratzinger entrou para a lista negra dos centros de capitalismo, mas saiu de cena derrotado por vários centros de poder dentro do Vaticano. Os quase oito anos que serviu como Papa ficam marcados pelo início do escândalo de abusos sexuais e por casos de corrupção na Santa Sé. O afastamento voluntário de Bento XVI foi também a admissão da sua dificuldade em transpor todos estes obstáculos
O Orçamento de Estado de Itália para 2023 é uma espécie de inversão do exemplo dado por Robin dos Bosques: “Tirar aos pobres e dar aos ricos”, denunciam analistas e opositores ao governo de Giorgia Meloni. A primeira-ministra defende-se: “Os recursos eram limitados e era necessário fazer uma escolha”
A primeira chefe do Governo italiano oriunda da extrema-direita é criticada por organismos judiciais, económicos e médicos devido às medidas que tomou nos dias iniciais do seu mandato, incluindo uma que visa as rave parties dos jovens e que pode ter efeitos nocivos para as liberdades fundamentais. As sondagens ainda não acusam o toque, pelo contrário