
Refúgios de tranquilidade, cenários bucólicos, paisagens contemplativas, trilhos e atividades que promovem o contacto com a natureza. É tempo de preparar o fim de semana prolongado
Refúgios de tranquilidade, cenários bucólicos, paisagens contemplativas, trilhos e atividades que promovem o contacto com a natureza. É tempo de preparar o fim de semana prolongado
Chama-se brama e é nome de som, uma espécie de berro que agora se ouve no Parque Natural de Montesinho, às portas de Bragança. Vocalizado pelos veados machos, para atrair as fêmeas e defender território em época de acasalamento, é um espetáculo único — um dos mais fantásticos da natureza animal no nosso país e que tem lugar nesta época do ano. Seguir este colorido sonoro, que contrasta com a chegada das cores acastanhadas e amarelas do outono, é uma proposta exclusiva, mas que está ao alcance de todos. Os veados-vermelhos procuram locais mais altos e menos densos em termos de vegetação, pelo que é possível, com a ajuda de empresas especializadas (como a Coordenadas d’Aventura) observar ao longe o movimento do maior cervídeo da Península Ibérica que, por norma, se esconde do olhar humano.
É também nestes territórios transmontanos que habita, acompanhado por várias lendas e mitos, o lobo ibérico, cujo uivo, mais do que a silhueta, se ouve entre urzes, giestas, bosques de carvalhos-negrais e soutos de castanheiros antigos. Com a empresa Dear Wolf, sediada em Rio de Onor, considerada a última aldeia comunitária do país, pode agendar uma caminhada por onde o lobo passa, ver a paisagem pelos olhos do animal e contextualizá-lo no habitat. São trilhos interpretativos e pedagógicos que decorrem ao amanhecer, ao anoitecer ou durante todo um fim de semana.
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