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Justiça

Narcotraficantes usam cada vez mais as lanchas rápidas e estão mais violentos, criminalização destes barcos está suspensa com queda da AR

Narcotraficantes usam cada vez mais as lanchas rápidas e estão mais violentos, criminalização destes barcos está suspensa com queda da AR
Felix Cesare

Após a implementação, em 2018, da legislação do Governo espanhol que criminaliza as Embarcações de Alta Velocidade, vulgo narcolanchas, como um delito de contrabando, as regiões raianas de Portugal transformaram-se na plataforma dos clãs galegos do tráfico de droga no norte e das máfias do haxixe no sul para a produção e o armazenamento dessas embarcações. O Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho para produzir um diploma que iria ser votado na Assembleia da República antes da queda do Governo

Os clãs galegos do narcotráfico pagam a empresas náuticas e a estaleiros na margem portuguesa do Minho para lhes fabricarem as “narcolanchas”, Embarcações de Alta Velocidade (EAV), que lhes valeriam sentença de prisão se fossem apreendidas em Espanha. Os criminosos usam Portugal, desde 2020, como fábrica, armazém e cais para as EAV, cuja fabricação, conserto, modificação, posse, comércio e uso constitui um crime de contrabando em Espanha, desde 2018. Até mesmo ancoradas em terra e sem carga ilícita são consideras “mercadoria proibida”.

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