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Jornada Mundial da Juventude

Mota Engil subcontratou empresas sem habilitações legais para construir palco da JMJ

Mota Engil subcontratou empresas sem habilitações legais para construir palco da JMJ
PEDRO NUNES

Conclusão é do relatório do Tribunal de Contas sobre os contratos públicos realizados para receber o Papa. Equipa criada pelo Governo para acompanhar a Jornada Mundial da Juventude tem mandato até 2025 e vai auferir quase €2 milhões. Regime excecional para permitir ajustes diretos não foi “razoável” e evento não foi “planeado”, lamentam juízes

Mota Engil subcontratou empresas sem habilitações legais para construir palco da JMJ

Tiago Soares

Jornalista

A Mota Engil subcontratou duas empresas sem habilitações legais para construir o Altar Palco da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), empreitada para a qual foi contratada por uma empresa da Câmara Municipal de Lisboa.

A informação consta no relatório do Tribunal de Contas aos contratos celebrados no âmbito da visita do Papa, e a que o Expresso teve acesso. Os juízes auditaram três contratos de empreitadas públicas celebrados por ajuste direto e consulta prévia – devido a um regime de exceção aplicado pelo governo no Orçamento do Estado para 2022, dado que em condições normais teriam de passar por concurso público.

As obras em questão são: o Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão, adjudicada pela empresa municipal Lisboa Ocidental SRU à Mota Engil, por mais de €1 milhão; a construção das fundações e estruturas desse palco, que a autarquia atribuiu à empresa Oliveiras SA por €2,98 milhões; e os trabalhos de limpeza e preparação dos terrenos na zona ribeirinha da Bobadela, adjudicada pela autarquia de Loures à Alves Ribeiro SA (mais de €4,28 milhões)

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