A alvorada de centenas de milhares de pessoas, um imenso mar de gente adormecida, foi junto ao rio, no Parque Tejo, em Lisboa. Com música de um padre que também é DJ a dar o ritmo para o último dia da Jornada Mundial da Juventude.
O Papa Francisco saiu cedo da Nunciatura, que se tornou um local de romaria nos últimos dias, atravessou uma Lisboa quase deserta e abriu caminho pela multidão que o esperava. Um milhão e meio de pessoas, calculou a Santa Sé, a meio da manhã. O mundo inteiro à beira-rio, numa geografia improvável: a França ao lado do México, de costas para Angola e a dois metros de Espanha, que tem por perto o Brasil.
As diferenças desapareceram na missa. Todos e em todas as línguas num ritual que, a essa hora, se repetia pelo país inteiro, das igrejas maiores às mais pequenas.
E, no fim, a festa. O início de um caminho no fim de outro.
A festa será em Seul, em 2027.
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