No piso inferior do Pavilhão Carlos Lopes, uma equipa multidisciplinar municipal fixa o olhar em televisões que transmitem notícias em direto. Faltam poucos minutos para começar o briefing do primeiro dia oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), apresentado por Margarida Castro Martins, diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil. Nas mesas em semicírculo estão representantes de mais de uma centena de serviços municipais como o regimento de sapadores bombeiros, a polícia municipal, a direção municipal de higiene urbana ou o departamento de sistemas de informação. O Centro de Coordenação Operacional Municipal (CCOM) integra ainda entidades externas como o INEM, a EPAL, a Carris ou a Autoridade Marítima. O objetivo é responder rapidamente a todas as ocorrências que possam surgir na semana da JMJ – podem ir de uma árvore caída a um buraco na estrada. “A primeira vez que testámos isto [equipa de coordenação] foi nas cheias, antes a CML não tinha um serviço com toda a gente. Agora, quando há um problema, podemos resolver com todos à volta da mesa. Muda tudo”, explicou ao Expresso Carlos Moedas durante a visita ao coração deste centro de operações, na manhã desta terça-feira.
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